
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
(Lenine)
Hoje eu acordei com uma vontade de falar sobre a paciência... que virtude incrível! Ser paciente significa confiar em si mesmo(a) e naquilo que Deus nos prepara. Ele é quem sabe o que precisamos vivenciar. Mas, cuidado, a paciência não se confunde com uma conduta passiva. Pelo contrário: qualquer setor da vida demanda um esforço; a conquista é eterna e talvez aí é que esteja a graça da vida. O caminho é a constante felicidade que se procura, porque esta, definitivamente, não é um fim em si mesma. E o que isto tem a ver com paciência? Tudo! Me permito ser audaciosa: uma das facetas da felicidade é lidar com os percalços da vida com resignação e tranquilidade. Quando o tempo não exerceu com excelência o seu ofício? Este é o ponto crucial: nunca! Salvo em momentos nos quais...você não foi paciente com ele, nem com você, nem com ninguém! A paciência certamente é característica de quem preserva, antes de tudo, a própria dignidade; de quem desassocia a felicidade das possibilidades que não voltam e nem virão... é atributo daqueles que tentam ser felizes agora, com o presente que Deus lhes apresenta... se é ruim ou não, depende da sua perspicácia para atribuir-lhe a utilidade que merece. Todos os dias a batalha consigo mesmo(a) acontece. E não vamos encará-la com irresignação, com o oposto da paciência. Vamos encará-la como um presente de Deus, com leveza, alegria, determinação, sem deixar, portanto, de ser um legítimo guerreiro ferrenho na vontade da perseverança tranquila!
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